A Nuvemshop, em parceria com a Meta, anunciou na última terça-feira (30/09) uma solução inédita de checkout dentro do WhatsApp – a primeira experiência completa de compra pelo app, permitindo que o consumidor finalize o pedido sem sair da conversa. A novidade foi apresentada no D2C Summit, em São Paulo, e inicialmente está disponível exclusivamente no Brasil.

  • Integração via IA: chamada Nuvem Chat, a solução funciona por meio de integração direta via API entre o WhatsApp e a plataforma da Nuvemshop. A inteligência artificial incorporada consulta em tempo real o catálogo de produtos, opções de frete, métodos de pagamento, promoções e status de pedidos da loja, respondendo às dúvidas do cliente na própria conversa do WhatsApp. O assistente virtual entende texto, imagens e áudios, podendo acionar um atendente humano se necessário, proporcionando uma experiência híbrida de atendimento.
  • Disponibilidade gradual: mais de mil lojistas da Nuvemshop já utilizam o Nuvem Chat com inteligência artificial, e muitos estão na lista de espera para habilitar o novo recurso de pagamento pelo WhatsApp. A expectativa é liberar a funcionalidade nas próximas semanas – antes da Black Friday – para que todos os lojistas interessados possam ativá-la a tempo do pico de vendas.
  • Modelo de cobrança e segurança: o Nuvem Chat está disponível para assinantes de qualquer um dos cinco planos da Nuvemshop, com custo fixo por conversa no WhatsApp variando de R$ 1,20 até R$ 0,50, conforme o plano escolhido. Todas as mensagens trocadas no WhatsApp permanecem protegidas por criptografia de ponta a ponta, e a Nuvemshop não armazena conversas ou dados – toda a troca de informações ocorre na infraestrutura segura da Meta, em conformidade com legislações como a LGPD e a GDPR.

A Nuvemshop ainda não estimou qual será o impacto dessa solução via WhatsApp em sua base de clientes.

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Tecnologia

OpenAI lança compras via ChatGPT, desafiando Google e Amazon

A OpenAI lançou um recurso inédito que permite aos usuários do ChatGPT realizarem compras sem sair da conversa. A novidade estreou nos EUA integrada ao Etsy e em breve abarcará mais de 1 milhão de lojistas do Shopify. Chamado de “Instant Checkout”, o sistema sinaliza a entrada da OpenAI no e-commerce e pode redefinir quem detém o poder na descoberta e venda de produtos online.

  • Compra dentro do ChatGPT: a funcionalidade Instant Checkout permite confirmar pedidos dentro do próprio chat, inserindo dados de envio e pagamento sem precisar acessar sites externos. Essa experiência fluida de compra conversacional tem potencial para inaugurar um novo modo de consumir online, afastando o usuário dos buscadores tradicionais e plataformas de e-commerce em favor de agentes virtuais integrados.
  • Desafio aos gigantes: modelos consagrados de busca e comércio estabelecidos por Google e Amazon podem perder terreno se os consumidores passarem a comprar diretamente via assistentes de IA. Historicamente essas gigantes controlam a descoberta de produtos, mas a OpenAI propõe recomendações orgânicas, sem patrocínio, cobrando apenas uma pequena taxa por transação concluída. A própria Google já se moveu para não ficar atrás, lançando seu protocolo Agent Payments (AP2) para compras via agentes virtuais, demonstrando um sinal da disputa emergente pelo controle do comércio movido a IA.
  • Protocolo de comércio aberto: a OpenAI adotou uma abordagem colaborativa ao anunciar que vai disponibilizar em código aberto o Agentic Commerce Protocol (ACP) – tecnologia por trás do Instant Checkout desenvolvida em parceria com a Stripe. Segundo a Stripe, esse passo faz parte de “reestruturar os sistemas de comércio” para criar novas experiências de compra impulsionadas por IA. O ACP aberto permitirá que outros desenvolvedores e lojistas integrem seus sistemas a assistentes virtuais, ampliando o alcance dessa inovação no varejo digital.
  • Protocolo de comércio aberto: a integração de compras em chatbots traz oportunidades e desafios para o mercado. Por um lado, empresas podem alcançar clientes de forma mais interativa e personalizada através desses agentes virtuais, abrindo um canal de vendas inovador. Por outro, o controle da jornada de compra passa em parte às mãos da plataforma de IA, exigindo que os negócios se adaptem para não ficarem reféns de um novo intermediário digital. Do lado do consumidor, a conveniência aumenta, mas surgem preocupações com privacidade ao fornecer dados de pagamento a um chatbot – questão que a OpenAI busca contornar atuando apenas como intermediária que repassa informações ao lojista, sem as armazenar.

Em resumo, a investida da OpenAI no comércio digital evidencia a rápida convergência entre inteligência artificial e negócios, sinalizando que acompanhar essas tendências será crucial para empresas que queiram se manter na vanguarda da inovação.

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Da equipe

Agência 3Graus acelera resultados de transportadora com estratégia digital integrada

Uma transportadora uniu tradição e inovação ao apostar em uma transformação digital conduzida pela Agência 3Graus. O case a seguir mostra como uma operação sólida de transporte pode conquistar ainda mais força por meio de estratégias de marketing orientadas à performance.

  • Desafios claros: esta transportadora precisava otimizar a geração de leads qualificados, integrar marketing e vendas e reforçar sua autoridade digital em um setor altamente competitivo.
  • Estratégias de impacto: a Agência 3Graus desenvolveu um ecossistema digital completo, incluindo novo portal otimizado para conversão, campanhas de tráfego pago no Google Ads, SEO, content marketing e gestão de mídias sociais voltada ao engajamento.
  • Automação e performance: a evolução no atendimento digital, com a adoção do ChatGuru e estratégias de nutrição via e-mail marketing, resultou em aumento expressivo de conversões, taxas de abertura de até 34% e engajamento sustentável
  • Resultados consistentes: entre maio e agosto de 2025, as vendas cresceram 45,7%, o faturamento subiu 23,5% e a taxa de conversão quase triplicou, chegando a 31,1%. Além disso, campanhas otimizadas no Google Ads geraram mais de 6.800 leads no período, com impacto direto de +23% no faturamento.

Este case comprova como a parceria com a Agência 3Graus potencializou a liderança desta transportadora, consolidando sua posição de destaque no setor logístico e reforçando o poder da transformação digital como motor de crescimento.

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Negócios

Nubank solicita licença bancária nacional nos EUA

O Nubank anunciou que entrou com um pedido de licença de banco nacional junto ao órgão regulador OCC (Escritório do Controlador da Moeda) nos Estados Unidos. A iniciativa faz parte da estratégia de preparar terreno para expandir sua atuação internacional, evoluindo de uma plataforma regional latino-americana para um modelo global de serviços financeiros.

  • Novos serviços no radar: com a licença norte-americana, a fintech brasileira poderá, no futuro, oferecer nos EUA uma gama de produtos financeiros similar à de seus mercados atuais. Isso inclui contas de depósito, cartão de crédito, empréstimos e custódia de ativos digitais, refletindo a atuação que o Nubank já tem em países como Brasil, México e Colômbia, sempre conforme as regulações locais.
  • Foco nos mercados atuais: segundo o fundador e CEO David Vélez, a prioridade do Nubank continua sendo crescer nos países onde já opera. No entanto, a iniciativa nos EUA visa também atender melhor os clientes que a empresa já conquistou naquele país e, no futuro, alcançar novos usuários com necessidades financeiras semelhantes, beneficiando-se dos produtos e serviços do Nubank.
  • Conselho de peso nos EUA: a operação americana contará com um conselho administrativo formado por nomes de destaque, incluindo Roberto Campos Neto (ex-presidente do Banco Central do Brasil), que será presidente do conselho, e Cristina Junqueira (cofundadora do Nubank), que assumirá como CEO da nova unidade nos EUA. Também farão parte do conselho Youssef Lahrech (ex-COO do Nubank), Brian Brooks (ex-controlador interino da moeda nos EUA) e Kelley Morrell (ex-executiva do Tesouro dos EUA e da Blackstone), trazendo ampla experiência para apoiar a expansão do Nubank no mercado norte-americano.

Com isso, o Nubank avança em sua internacionalização, preparando-se para competir no mercado financeiro dos EUA enquanto mantém o foco de crescimento na América Latina.

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Economia

Regulamentação da reforma tributária é aprovada pelo Senado

O Senado Federal aprovou, na noite de 30 de setembro, o texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, que regulamenta a nova reforma tributária no Brasil. A proposta foi aprovada por 51 votos a 10 (com 1 abstenção), superando os 41 votos favoráveis mínimos, e agora retorna à Câmara dos Deputados para análise final.

  • Novo sistema de impostos: o PLP 108/2024 estabelece as regras para a criação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – tributo de competência estadual/municipal – e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – de competência federal. Esses dois tributos unificarão a tributação sobre consumo no país, substituindo a variedade de impostos atuais; haverá uma fase de teste em 2026 e implantação plena a partir de 2027.
  • Alterações incorporadas: o Senado introduziu diversas mudanças em relação ao texto aprovado anteriormente na Câmara. Entre elas estão novas regras para o “imposto sobre herança”, a regulamentação da tributação de fundos de investimento, e a equiparação de taxistas, mototaxistas e caminhoneiros autônomos a motoristas de aplicativos na categoria de microempreendedores (“nanoempreendedores”) para fins tributários. Houve também ajustes na tributação de bebidas adoçadas e ampliação da isenção de IBS/CBS para carros adaptados a pessoas com deficiência (aumentando o teto de R$ 70 mil para R$ 100 mil, em veículos de até R$ 200 mil).
  • Emendas e próximos passos: o relator da proposta, senador Eduardo Braga, acatou quase 300 emendas ao texto original. Uma das alterações antecipou para 2026 a adoção do regime monofásico de tributação da nafta destinada à gasolina (antes prevista apenas para 2033). Também houve redução de 4% para 3% na alíquota unificada de tributos federais sobre determinadas receitas dos clubes de futebol-empresa (SAFs), como prêmios e programas de sócio-torcedor. Com a matéria encaminhando-se para a etapa final na Câmara, espera-se viabilizar um sistema tributário mais simples e eficiente, com implementação gradual a partir dos próximos anos.

Em síntese, a aprovação da regulamentação representa um passo decisivo para efetivar a reforma tributária, pavimentando a transição do Brasil para um sistema de impostos mais simplificado e moderno.

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